Se você trabalha em um laboratório, certamente já ouviu falar de pipetas. Essas ferramentas são essenciais para a medição precisa de líquidos, e são utilizadas em diversas áreas como química, biologia e medicina. No entanto, com tantos tipos diferentes disponíveis no mercado, escolher a pipeta certa pode ser uma tarefa árdua. Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre pipetas – desde sua história até os diferentes tipos e como escolher a melhor para suas necessidades. Vamos lá!
Pipetas são vidrarias para laboratório e são um ótimo instrumento para medir volumes exatos e transferi-los de um lugar para outro. Pipetas são instrumentos de laboratório utilizados para medir e transferir pequenos volumes de líquidos com precisão. Elas são essenciais em muitas áreas científicas, como química, biologia e medicina.
Elas são comumente compostas por um tubo cilíndrico fino, geralmente de vidro ou plástico, com uma extremidade afunilada chamada de ponta ou extremidade de sucção, e uma escala graduada que permite a leitura do volume de líquido aspirado ou dispensado.
Existem diferentes tipos de pipetas, incluindo pipetas volumétricas, pipetas graduadas e pipetas automáticas ou digitais. As pipetas volumétricas são projetadas para medir volumes precisos de líquidos e são usadas principalmente em procedimentos que exigem alta precisão, como preparação de soluções químicas. As pipetas graduadas são mais versáteis e permitem a medição de uma variedade de volumes, mas com uma precisão um pouco menor. Já as pipetas automáticas ou digitais são equipadas com dispositivos de controle que facilitam a aspiração e a dispensação de volumes específicos de líquidos com precisão e repetibilidade.
As pipetas são ferramentas essenciais em laboratórios de química, biologia, bioquímica, microbiologia e em diversas outras áreas científicas, onde a precisão na medição de volumes de líquidos é fundamental para a realização de experimentos e análises confiáveis.
A origem da pipetas é incerta, mas seu uso já era comum na Grécia Antiga. Acredita-se que os gregos utilizavam tubos de vidro para transportar pequenas quantidades de líquidos durante a realização de experimentos.
A história da pipeta é marcada por evoluções significativas ao longo dos séculos:
Séculos XVIII e XIX: Surgimento de formas primitivas de pipetas nos laboratórios de químicos como Antoine Lavoisier. A necessidade de precisão levou ao desenvolvimento de pipetas com marcações de volume.
Final do Século XIX: Louis Pasteur popularizou o uso da pipeta em seus experimentos, dando origem à “Pipeta Pasteur”.
Século XX: Inovações importantes com a invenção da micropipeta, principalmente por Warren Gilson na década de 1970, proporcionando precisão em volumes muito pequenos.
Fim do Século XX e Início do XXI: Introdução de pipetas eletrônicas e automatizadas, aumentando a precisão, facilidade de uso e reduzindo a contaminação.
Atualidade: Grande diversidade de pipetas disponíveis, projetadas para serem ergonômicas e atender às necessidades específicas de diferentes áreas científicas.
Essencialmente, a pipeta evoluiu de um simples tubo de vidro para um instrumento preciso e sofisticado, refletindo o avanço da ciência e da tecnologia.
Existem vários tipos de pipetas, incluindo:
Pipetas Volumétricas: Usadas para medir um volume fixo e preciso. Geralmente são longas e finas, com uma marcação única para o volume exato que podem conter.
Pipetas Graduadas: Possuem uma série de marcações ao longo do tubo, permitindo medir diferentes volumes. São menos precisas do que as pipetas volumétricas.
Pipetas Pasteur: São pipetas simples, geralmente de plástico, usadas para transferir pequenos volumes de líquidos. Não são precisas para medição.
Pipetas Automáticas (Micropipetas): Instrumentos modernos que permitem a medição de volumes muito pequenos, geralmente na faixa de microlitros. São ajustáveis e precisas, amplamente usadas em pesquisa biomédica e molecular.
As pipetas são fundamentais para a realização de experimentos precisos, garantindo que as quantidades corretas de reagentes sejam usadas. A precisão e a habilidade de medir pequenos volumes tornam as pipetas indispensáveis em muitos procedimentos experimentais e analíticos.
Escolher a melhor pipeta depende de vários fatores relacionados às suas necessidades específicas de laboratório. Aqui estão alguns pontos a considerar:
Tipo de Aplicação:
Volume de Líquido:
Precisão e Exatidão:
Escolher a melhor pipeta pode ser uma tarefa intimidante, especialmente quando há tantas opções disponíveis. No entanto, com algumas considerações simples em mente, você poderá escolher a pipeta certa para o seu trabalho. Primeiro de tudo, considere o tipo de líquido que você estará manuseando. Se for um líquido viscoso ou corrosivo, uma pipeta de vidro pode não ser a melhor opção. Nesse caso, as pipetas plásticas são mais adequadas porque são mais resistentes e duráveis.
Além disso, pense sobre o tamanho da amostra que você precisa medir e verifique se a capacidade da pipeta corresponde às suas necessidades. Certifique-se também de verificar se ela é ajustável ou fixa – alguns trabalhos exigem precisão absoluta na medição do volume e essa característica é fundamental.
Pipetar corretamente é muito importante para garantir que os resultados das experiências sejam precisos. Aqui estão algumas dicas para pipetar corretamente:
Sempre use uma pipeta limpa. Uma vez que as pipetas são reutilizadas, é importante que elas estejam limpas para evitar a contaminação dos experimentos.
Sempre use um pipetador, nunca pipete com a boca
As pipetas sorológicas e volumétricas são ambas ferramentas essenciais em laboratórios, mas têm características e usos distintos. Aqui estão as principais diferenças entre elas:
Design: As pipetas sorológicas são tipicamente longas e finas, com graduações ao longo de todo o seu comprimento que permitem a medição de diferentes volumes.
Uso: São usadas principalmente em trabalhos de biologia celular e microbiologia, como para a medição e transferência de células, soluções de cultura, ou reagentes.
Graduação: Possuem graduações que permitem ao usuário aspirar e dispensar vários volumes até a capacidade total da pipeta.
Tipos: Podem ser de uso único (descartáveis) ou reutilizáveis.
Aspiração: Geralmente são usadas com um pipetador mecânico ou elétrico para aspirar e dispensar o líquido.
Design: As pipetas volumétricas têm um design característico com um bulbo largo no meio e uma única marcação de calibração para um volume específico.
Uso: São ideais para quando é necessário medir um volume exato de líquido com alta precisão, comumente usadas em química analítica.
Graduação: Possuem apenas uma graduação que indica um único volume fixo, o que as torna muito precisas para esse volume específico.
Tipos: Normalmente são feitas de vidro e destinadas a serem reutilizadas.
Aspiração: Podem ser enchidas por sucção na parte superior com um pipetador de borracha ou pela imersão e elevação do líquido por capilaridade.
A escolha entre uma pipeta sorológica e uma volumétrica depende do propósito específico do experimento. Pipetas sorológicas são versáteis para medir e transferir diferentes volumes de líquidos em aplicações biológicas, enquanto pipetas volumétricas são projetadas para medir um único volume fixo de líquido com alta precisão, sendo mais adequadas para tarefas analíticas rigorosas em química.
A pipetagem segura e eficiente requer prática e conhecimento das técnicas corretas. Além disso, é importante seguir as diretrizes de segurança para evitar acidentes e contaminações.
Ao usar pipetas, especialmente com substâncias químicas perigosas ou biológicas, é crucial seguir as normas de segurança. Isso inclui usar equipamento de proteção individual, como luvas e óculos de segurança, e estar ciente dos riscos associados aos líquidos manipulados.
Uma técnica de pipetagem correta é fundamental para garantir a precisão e a reprodutibilidade dos resultados. Isso inclui a postura correta da mão, o ângulo de pipetagem e o controle do mecanismo de aspiração e dispensa.
Pipetas desempenham um papel crucial em ambientes de pesquisa e desenvolvimento, onde a precisão é de extrema importância.
Nas pesquisas, as pipetas são ferramentas indispensáveis, usadas em uma ampla gama de experimentos, desde biologia molecular até química analítica. Elas permitem que os cientistas manipulem líquidos com precisão, um aspecto crucial para a validade e replicabilidade dos experimentos.
Em conclusão, a escolha da pipetas ideal depende de uma análise cuidadosa das necessidades específicas do seu laboratório ou projeto. Aspectos como o tipo de aplicação, volume de líquido a ser manuseado, precisão necessária, ergonomia, durabilidade, orçamento e compatibilidade com ponteiras são fundamentais na decisão. Micropipetas automáticas são ideais para trabalhos que exigem alta precisão em pequenos volumes, enquanto pipetas graduadas e volumétricas podem ser suficientes para tarefas gerais de laboratório com menos rigor na precisão. A ergonomia também desempenha um papel crucial, especialmente para uso prolongado, a fim de prevenir lesões por esforço repetitivo. Balancear qualidade, funcionalidade e custo efetivo é essencial para garantir que você obtenha uma ferramenta que não apenas atenda às suas necessidades científicas, mas também ofereça conforto e durabilidade a longo prazo.
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