Bem-vindos ao universo da coleta de sangue! Se você já precisou realizar algum exame laboratorial, com certeza conhece os tubos de coleta de sangue a Vácuo. Mas será que sabe como eles funcionam e por que são tão importantes nesse processo? Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre esses tubinhos mágicos: desde sua origem até dicas valiosas para uma coleta perfeita. Então, prepare-se para descobrir mais sobre os tubos de coleta de sangue a Vácuo e tornar essa etapa do seu tratamento ainda mais segura e eficiente!
Um tubos de coleta de sangue a vácuo é um tubo de ensaio de vidro ou plástico estéril com uma rolha de borracha colorida criando uma vedação a vácuo dentro do tubo, facilitando a extração de um volume predeterminado de líquido.Os Tubos para Coleta de Sangue a Vácuo são dispositivos utilizados na coleta de amostras sanguíneas em laboratórios e hospitais. Esses tubinhos possuem uma tampa colorida correspondente ao tipo de aditivo presente no seu interior, que ajudam a preservar as características da amostra.
A principal característica desses tubos de coleta de sangue: quando inserido na agulha da seringa, ele suga automaticamente a quantidade necessária de sangue sem causar dor ou desconforto ao paciente. Além disso, os Tubos para Coleta de Sangue a Vácuo permitem que múltiplas amostras sejam coletadas com apenas uma punção venosa.
Cada cor da tampa do tubinho indica um tipo específico de aditivo utilizado para diferentes testes laboratoriais. Por exemplo, o tubo com tampa vermelha contém anticoagulante usado principalmente em exames hematológicos; já o amarelo possui gel separador que impede a mistura entre células sanguíneas e plasma.
Os tubos de coleta de sangue a Vácuo são utilizados para coletar amostras de sangue do paciente. Eles possuem uma tampa com um vácuo interno que suga o sangue da veia do paciente, tornando a coleta mais rápida e eficiente.
Existem diferentes tipos de tubos, cada um projetado para coletar uma quantidade específica de sangue ou preservar certas características da amostra. É importante selecionar o tipo correto de tubo antes da coleta, pois isso pode afetar os resultados dos testes realizados posteriormente.
Alguns tipos comuns incluem os tubos EDTA (usados para análises hematológicas), os tubos com heparina (usados para análises bioquímicas) e os tubos sem anticoagulante (usados para testes sorológicos).
Os tubos de coleta de sangue a Vácuo também protegem tanto o profissional quanto o paciente durante a coleta, evitando exposição acidental ao sangue e minimizando as chances de contaminação cruzada.
Os tubos de coleta de sangue a Vácuo são um produto essencial na rotina laboratorial e médica. Mas você sabe como essa técnica foi desenvolvida?
A história da coleta de sangue remonta ao século XIX, quando os médicos começaram a usar seringas hipodérmicas para retirar amostras de sangue dos pacientes. No entanto, esse método era impreciso e muitas vezes doloroso.
Foi apenas em 1949 que a técnica dos tubos de coleta de sangue a Vácuo foi desenvolvida pelo cientista Joseph Kleiner e seu colega Becton Dickinson. Eles perceberam que o uso do vácuo poderia ajudar na sucção do sangue, tornando o processo mais seguro e eficiente.
Esses tubos possuem uma tampa com agulha acoplada, que é inserida na veia do paciente. Quando a tampa é perfurada, o vácuo puxa automaticamente o sangue para dentro do tubo sem precisar aplicar pressão manualmente.
O uso de tubos de coleta de sangue a vácuo como sistemas fechados para coleta de sangue reduz o risco de exposição direta ao sangue e facilitou a coleta de várias amostras de uma única punção venosa.
Os sistemas de tubos de coleta de sangue a vácuo estão amplamente disponíveis na maioria dos países com bons recursos. Estes são recomendados, mas os usuários devem verificar as recomendações de seu próprio país. Embora os sistemas de extração a vácuo sejam seguros, é necessário treinamento e habilidade para seu uso.
É claro que cada laboratório de análises clínicas adequa-se à sua respectiva rotina, levando em consideração um planejamento de custos, qualidade, matéria-prima e preferência no momento da coleta do material sanguíneo.
Para cada tipo de análise, a amostra deve ser coletada em tubos de coleta específicos, sendo de extrema importância conhecê-los para a realização correta do exame. Caso contrário, ou seja, se o material for colhido em recipiente inadequado, haverá rejeição e descarte pelo laboratório já que não terá validade para a realização da análise.
Os tubos de coleta de sangue a Vácuo são uma ferramenta muito eficiente para coletar amostras de sangue. No entanto, é importante saber como utilizar corretamente esses tubos para garantir que as amostras coletadas sejam precisas e confiáveis.
Antes de começar a usar os Tubos para Coleta de Sangue a Vácuo, certifique-se de que possui todos os materiais necessários à mão: tubos adequados ao tipo de exame solicitado, agulhas estéreis, compressas alcoólicas e luvas descartáveis.
O paciente deve ser preparado adequadamente antes da coleta do sangue. É necessário higienizar o local onde será realizada a punção venosa com álcool 70% ou outro antisséptico recomendado pelo serviço médico responsável pela coleta.
Para realizar a punção venosa e inserir a agulha no braço do paciente, é preciso ter habilidade técnica. O profissional deve posicionar corretamente o torniquete e escolher uma veia visível e acessível. Com movimentos firmes e suaves, insere-se a agulha no ângulo correto em direção à veia selecionada.
Depois disso, encaixa-se o tubo de coleta de sangue na extremidade da agulha; ele deverá aspirar automaticamente o volume sanguíneo necessário exigido pelo exame solicitado sem causar desvios ou hemólise nas células sanguíneas.
Após retirar cuidadosamente a agulha da veia do paciente com um curativo compressivo leve sobre o local perfurado evitando acúmulo hematoma ou reação inflamatória, é importante manusear adequadamente os Tubos para Coleta de Sangue a Vácuo.
Para garantir uma coleta perfeita usando tubos de coleta de sangue a Vácuo, é importante seguir algumas dicas simples e eficazes. Aqui estão 10 dicas que podem ajudar a tornar o processo mais fácil e seguro:
1. Preparação: certifique-se de ter todos os materiais necessários antes de iniciar o processo.
2. Identificação do paciente: verifique cuidadosamente as informações do paciente, como nome completo, data de nascimento e número do prontuário.
3. Higiene: Lave bem as mãos com água e sabão ou use um desinfetante para as mãos à base de álcool antes da coleta.
4. Escolha da veia: procure por uma veia adequada para realizar a punção venosa.
5. Uso correto das agulhas: escolha a agulha adequada para o tipo específico de amostra que será colhida
6. Técnica correta: insira suavemente a agulha na veia seguindo todas as instruções recomendadas pelo fabricante dos tubos usados para coletar sangue à vácuo
7. Tempo limite na tourniquet : não exceda dois minutos ao utilizar torniquete durante procedimento venoso
8- Troca correta dos tubos : Certificar se cada tubo de coleta de sangue foi preenchido conforme indicação técnica adequada, identificando-os
9- Contenção hemostática no local após retirada da agulha : evita sangramentos indesejáveis,
10- Descarte correto dos materiais utilizados seguindo orientações fornecidas pelos órgãos regulamentadores responsáveis pela saúde publica .
Seguir essas dicas pode ajudar a garantir uma coleta segura e eficaz usando tubos de coleta de sangue à Vácuo.
A SPLABOR possui em seu portfólio os tubos para coleta à vácuo , na qual serão apresentados a seguir de acordo com suas características e funções.
Os mesmos são tubos de coleta de sangue a vácuo, que já são fabricados com o volume exato correspondente ao aditivo determinado ao exame solicitado, preservando a qualidade da amostra.
Consequentemente, os índices de recoleta e erros pré-analíticos são reduzidos, ou até mesmo zerados quando os funcionários são treinados e capacitados corretamente.
Outra vantagem é a rapidez no atendimento, além da segurança ao profissional de saúde.
ATIVADOR DE COÁGULO (Tubo Vermelho)
Esse tubo possui ativador de coágulo (sílica) jateado em sua parede, fazendo com que o processo de coagulação da amostra seja acelerado.
É utilizado para determinação em soro nas áreas de bioquímica e sorologia. Podem ser utilizados também para tipagem ABO, RH, pesquisa de anticorpos, fenotipagem eritrocitária e teste de antiglobulina direta. Há modelos com volume de 4 ml ou 6 ml (tabela abaixo):
ATIVADOR DE COÁGULO + GEL (Tubo Amarela)
Contém ativador de coágulo jateado em sua parede, o que faz com que o processo de coagulação seja acelerado e gel separador para obtenção de um soro com melhor qualidade.
O mesmo é utilizado em rotinas de bioquímica, sorologia, imunologia, marcadores cardíacos e tumorais. Há modelos com volumes de 3,5 ml ou 5 mL (tabela abaixo):
CITRATO DE SÓDIO (Tubo Azul)
O citrato de sódio tamponado é utilizado para prova de coagulação em amostras. Diferentes concentrações de citrato de sódio podem ter efeitos significativos nas análises de TP e TTPa.
Estão disponíveis em duas concentrações: 0,109 mol/L (3,2%) e 0,129 mol/L (3,8%). A proporção é de 1 parte de citrato de sódio para 9 de sangue (1:9) (tabela abaixo):
EDTA (Tubo Lilás Roxa)
Neste tubo há presença de EDTA K2 ou K3 jateado na parede do tubo e são utilizados em bancos de sangue.
O EDTA é o anticoagulante recomendado para rotinas de hematologia por ser o melhor anticoagulante para a preservação da morfologia celular. Conheça os modelos na tabela abaixo:
FLUORETO DE POTÁSSIO + EDTA K3 (Tubo Cinza)
Utilizados na dosagem de glicose, lactato e hemoglobina glicada no plasma. O Fluoreto de Potássio é utilizado como inibidor glicolítico e o EDTA K3 como anticoagulante, preservando a morfologia celular.
HEPARINA DE LÍTIO (Tubo Verde)
São utilizados quando é necessário o uso de plasma para determinações bioquímicas. Possuem heparina de lítio jateada na parede do tubo. Estes aditivos são anticoagulantes que ativam as enzimas antiplaquetárias, bloqueando a cascata de coagulação.
SEM ADITIVO (Tubo Branco)
O tubo de coleta de sangue sem aditivo é utilizado como tubo de transporte para amostras, inclusive para provas de líquido cefalorraquidiano (LCR).
Imediatamente após a coleta (independente do tubo), esses tubos devem ser homogeneizados por inversão (geralmente invertê-los de 5 a 10 vezes suavemente). Respeite também o volume crítico de amostra indicado e permitido para cada tipo de tubo. Não existe um acordo internacional de codificação por cores, mas a maioria dos fabricantes segue uma padronização de cores de tampas, ajudando a evitar a possibilidade de erros pré-analíticos.
Quando o paciente tiver apenas exames de coagulação, deverá ser coletado primeiro um tubo de descarte. Isso é devido ao fato de o primeiro fluxo de sangue coletado conter os fatores de coagulação, principalmente a protrombina, que altera os resultados.
A sequência dos tubos recomendada durante a coleta é baseada na CLSI (CLSI H3-A6, Procedures for the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures, 6th Ed.) e deve ser respeitada, para que evite a contaminação por aditivos nos tubos subsequentes (contaminação cruzada dos aditivos gerando resultados alterados), quando há coleta de diversos analitos no mesmo indivíduo.
Sequência de coleta para tubos plástico pela CLSI H3-A6
1. Frascos para hemocultura.
2. Tubos com citrato de sódio (azul).
3. Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador para obtenção de soro (amarelo e/ou vermelho).
4. Tubos com heparina (verde).
5. Tubos com EDTA (roxo).
6. Tubos com fluoreto/EDTA (cinza).
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A Splabor também colocou em seu portfólio outros itens que fazem parte da Rotina de Coleta de Material Biológico:
Em resumo, os tubos de coleta de sangue a Vácuo são um avanço significativo em técnicas de coleta de sangue. Eles tornaram o processo mais seguro, rápido e eficiente, permitindo que profissionais da área médica coletem amostras com maior precisão.
Ao entender como usar adequadamente esses tubos e seguir nossas dicas úteis para uma coleta perfeita, você pode ter certeza de obter resultados mais confiáveis para diagnósticos precisos.
Agora que você sabe tudo sobre os tubos de coleta de sangue a Vácuo, é hora de aplicar esse conhecimento na sua prática diária. Lembre-se sempre de seguir as melhores práticas ao trabalhar com pacientes e suas amostras sanguíneas. Combinando cuidado e técnica adequada, você poderá colher amostras excepcionais com segurança!
Solicite seu orçamento em tubos de coleta de sangue.
Qualquer dúvida técnica sobre os equipamentos contidos no portfólio SPLABOR e cotações, entre em contato com o Departamento de Vendas (sp@splabor.com.br) que encontra-se à disposição.
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REFERÊNCIA:
-Base de dados do fabricante dos tubos
-Procedimentos De Coleta De Sangue Venoso. In Recomendações Da Sociedade Brasileira De Patologia Clínica/Medicina Laboratorial Para Coleta De Sangue Venoso. Editora Manole Barueri, SP. 2ª ed 2009.
-Materiais para coleta de sangue venoso. In Recomendações Da Sociedade Brasileira De Patologia Clínica/Medicina Laboratorial Coleta e Preparo da amostra biológica. Editora Manole. Barueri, SP. 2010.
-Manual de Coleta de Sangue – SBPC, 2015
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Gostaria de saber qual a cor da tampa do tubo com EDTA, pois falaram para mim que está cor é lilás em vez de roxo. Se é correto está informação pelo fabricante.
o tubo roxo e o lilás contem edta
Tubos de tampa roxa e lilás, ambos possuem EDTA.
Bom dia, eu gostaria de saber quais são os exames feito no tubo azul que contém contrato de sódio e a sua importância.
O citrato de sódio tamponado é utilizado para prova de coagulação em amostras. Diferentes concentrações de citrato de sódio podem ter efeitos significativos nas análises de TP e TTPa. Estão disponíveis em duas concentrações: 0,109 mol/L (3,2%) e 0,129 mol/L (3,8%). A proporção é de 1 parte de citrato de sódio para 9 de sangue.
Exame Tubo Azul TP Tempo de Protombina (TP) – A determinação do Tempo de Protombina (TP) avalia a atividade extrínseca do sistema de coagulação. O reagente para análise in vitro contém fator tecidual, fosfolípides e cálcio, enquanto o plasma da pessoa que está sendo avaliada fornece os fatores I (fibrinogênio), II (protombina) V, VII e X. A deficiência ou ausência de qualquer um desses fatores prolongará o tempo de cogulação.
Exame Tubo Azul TTPA Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa) – A determinação do tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa), também conhecida como Tempo de Kaolin-Cefalina, é a prova que avalia a via intrínseca da coagulação, pela recalcificação, onde as variáveis constituídas pelo número de plaquetas e pelo grau de ativação dos fatores XI e XII são eliminadas pela adição de um fosfolipíde e de um ativador (ácido elágico).
Att,
Quais são os exames bioquimicos específicos que utilizam o tubo com heparina?
Gasometria
Quais são os tubos que precisam ser "balançados"?
Tubo de tampa roxa/EDTA
Os tubos com gel separador e ativador de coágulo pode ser usado para fazer glicemia onde pode demorar para centrifugação?
Qual tubo é utilizado para o tempo de coagulação?
o tubo de cor azul.
Gostaria de saber qual o anticoagulante tem no tubo de hemocultira para fungos.
É o anticoagulante para bactérias.
Muito bom ter atenção de vcs .
Para tiras as dúvidas.Obrigado
Posso fazer bioquimico (Com exceção da Fosfatase alcalina) com o sangue no tubo EDTA?
Oi boa tarde em qual tubom se colhe o exame NA+,PCR,PSA,TP,TTA .Por favor se alguém poder me ajudar Não estou encontrando ?