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Melhores Práticas para Calibração de Equipamentos de Laboratório

As melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório são essenciais para garantir a precisão das medições e a confiabilidade dos resultados em diversas análises científicas e industriais. Além de assegurar a conformidade com normas regulatórias, essas práticas são fundamentais para otimizar os processos laboratoriais e evitar erros que podem comprometer a qualidade das operações.

O que é calibração de equipamentos de laboratório?

A calibração de equipamentos é o processo de comparação das medições de um instrumento com padrões reconhecidos, a fim de verificar sua precisão e realizar ajustes quando necessário. Aplicar as melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório significa adotar procedimentos que garantem que os instrumentos estejam dentro dos limites de desempenho aceitáveis, conforme exigido por normas como a ISO/IEC 17025.

No Brasil, órgãos como o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) regulam os padrões metrológicos, enquanto entidades como a Anvisa estabelecem requisitos para assegurar a confiabilidade das análises laboratoriais.

 

 

 

Tipos de calibração de equipamentos de laboratório

Adotar as melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório requer o entendimento das diferentes abordagens que podem ser aplicadas:

1. Calibração direta

A calibração direta é uma abordagem que compara diretamente as medições de um equipamento com as de um padrão rastreável reconhecido por órgãos reguladores, como o Inmetro. Esse método verifica a precisão do equipamento sem intermediários, garantindo resultados altamente confiáveis.

Como funciona a calibração direta?

Na calibração direta, o equipamento a ser calibrado é colocado lado a lado com o padrão de referência. As medições são então comparadas, e qualquer desvio identificado é analisado. Dependendo do resultado, pode ser necessário ajustar o equipamento para que suas leituras fiquem dentro dos limites aceitáveis.

Esse tipo de calibração é ideal para instrumentos que possuem uma relação direta com o parâmetro medido, como peso, temperatura ou volume.

A calibração direta compara o equipamento diretamente com um padrão rastreável. É amplamente utilizada para balanças analíticas e instrumentos volumétricos, garantindo alta precisão nas medições.

2. Calibração indireta

Neste tipo, um instrumento intermediário já calibrado é utilizado para verificar a precisão do equipamento. Essa abordagem é comum quando não é possível realizar a comparação direta com o padrão.

A calibração indireta é um método em que o desempenho de um equipamento é avaliado com a ajuda de instrumentos intermediários previamente calibrados. Diferente da calibração direta, onde o equipamento é comparado diretamente a um padrão de referência, a calibração indireta utiliza mediadores para verificar a precisão e o desempenho do equipamento.

Esse tipo de calibração é utilizado quando a comparação direta com um padrão não é possível devido a limitações físicas, operacionais ou pela natureza do equipamento.

Como funciona a calibração indireta?

  1. Uso de um instrumento intermediário calibrado:
    • Um dispositivo previamente calibrado e certificado serve como referência para medir as variáveis do equipamento em análise.

3. Calibração interna

Realizada pelo próprio laboratório, a calibração interna é econômica e prática. No entanto, para garantir a rastreabilidade, é importante complementá-la com calibrações externas, seguindo as melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório.

4. Calibração externa

Executada por laboratórios acreditados, a calibração externa garante conformidade com normas metrológicas e maior confiabilidade nos resultados.

5. Calibração com ajuste

Além de verificar a precisão do equipamento, a calibração com ajuste corrige desvios encontrados, assegurando que as medições estejam dentro dos padrões aceitáveis.

 

Melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório

Para implementar as melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório, é essencial adotar um planejamento eficiente e seguir procedimentos padronizados:

1. Estabeleça um cronograma regular

Definir um calendário de calibração é uma das melhores práticas para garantir que os equipamentos estejam sempre em conformidade. A frequência deve ser baseada no uso do equipamento e nas recomendações do fabricante.

2. Utilize padrões rastreáveis

Os padrões utilizados devem ser rastreáveis ao Inmetro ou a outros órgãos metrológicos reconhecidos, assegurando a precisão dos resultados.

3. Documente todas as calibrações

Registrar o processo de calibração é indispensável para auditorias e para o controle de qualidade. Informações como data, condições do equipamento e ajustes realizados são essenciais.

4. Priorize equipamentos críticos

Ao implementar as melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório, é essencial priorizar instrumentos críticos. Esses equipamentos possuem impacto direto nos resultados analíticos e na confiabilidade das medições, sendo fundamentais para a qualidade do trabalho realizado.

O que são equipamentos críticos?

Equipamentos críticos são aqueles que desempenham funções essenciais em análises laboratoriais e cujo desempenho inadequado pode comprometer a precisão, segurança e conformidade dos processos. Exemplos comuns incluem:

Instrumentos que impactam diretamente nos resultados laboratoriais, como balanças, medidores de pH e câmaras climáticas, devem ser calibrados com maior frequência e rigor.

5. Realize verificações intermediárias

As verificações intermediárias são uma das melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório e têm como objetivo monitorar o desempenho dos instrumentos entre as calibrações formais. Essa etapa é essencial para identificar desvios precoces que possam impactar a precisão e a confiabilidade dos resultados laboratoriais, evitando problemas maiores no futuro.

O que são verificações intermediárias?

Verificações intermediárias são testes simples e rápidos realizados com frequência maior do que as calibrações oficiais. Essas verificações avaliam o desempenho do equipamento em relação a parâmetros pré-estabelecidos, sem substituir a calibração formal.

Por exemplo:

  • Testar o funcionamento de uma balança analítica utilizando pesos-padrão.
  • Verificar a exatidão de um medidor de pH com soluções tampão.
  • Avaliar a estabilidade de temperatura de uma estufa com termômetros calibrados.

Por que realizar verificações intermediárias?

  1. Detecção precoce de desvios: Identificar falhas ou erros antes que se tornem críticos, permitindo ações corretivas rápidas.
  2. Minimização de impactos: Evitar retrabalhos, atrasos ou resultados inválidos que possam comprometer análises.
  3. Maior confiabilidade operacional: Garantir que os equipamentos mantenham a precisão esperada durante todo o intervalo entre calibrações formais.
  4. Conformidade contínua: Atender às exigências normativas de qualidade, como as previstas na ISO/IEC 17025, que incentiva verificações regulares para assegurar o desempenho dos equipamentos.

Entre as calibrações programadas, realizar testes simples para verificar o desempenho dos equipamentos é uma das melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório.

6. Treine sua equipe

Capacitar os profissionais que realizam calibrações internas é essencial para garantir que eles sigam corretamente os procedimentos estabelecidos.

Benefícios das melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório

Adotar as melhores práticas traz uma série de vantagens para o laboratório:

  • Confiabilidade nos resultados: Reduz a margem de erro e melhora a precisão das medições.
  • Conformidade regulatória: Atende aos requisitos de normas como a ISO 17025 e as regulamentações da Anvisa.
  • Redução de custos: Evita retrabalhos, desperdícios e problemas em auditorias.
  • Eficiência operacional: Garante que os processos laboratoriais sejam realizados de forma otimizada.

Conclusão

As melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório são indispensáveis para assegurar a qualidade e a credibilidade das análises realizadas. Seguir essas práticas permite que os equipamentos mantenham alto desempenho e atendam às exigências regulatórias, reduzindo erros e otimizando os processos.

Implementar um cronograma eficiente, utilizar padrões rastreáveis e trabalhar com laboratórios acreditados são passos fundamentais para garantir a confiabilidade das medições. Invista nas melhores práticas para calibração de equipamentos de laboratório e eleve o padrão de qualidade do seu laboratório!

 

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