Garantir a qualidade da água que consumimos é fundamental para nossa sobrevivência e os instrumentos para análise de água são os responsáveis para que tudo esteja dentro das normas necessárias.
A análise de água é crucial por várias razões, principalmente relacionadas à saúde pública e à preservação ambiental. As principais finalidades incluem:
Para caracterizar uma água são determinados diversos parâmetros, que são indicadores da qualidade da água e se constituem não conformes quando alcançam valores superiores aos estabelecidos para determinado uso. As características físicas, químicas e biológicas da água estão associadas a uma série de processos que ocorrem no corpo hídrico e em sua bacia de drenagem.
A qualidade requerida está bem definida nas concentrações máximas permitidas para determinadas substâncias, conforme especificado nas Resoluções CONAMA 357/05, 396/08 e 430/2011, que dispõem sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e superficiais e estabelecem as condições e padrões de lançamento de efluentes.
Os principais indicadores da qualidade da água são separados sob os aspectos físicos, químicos e biológicos. Nesse artigo falaremos sobre os equipamentos de laboratório e suas funções para a análise da qualidade da água.
A última atualização foi publicada pelo Ministério da Saúde em 07 de Maio de 2021 a Portaria Nº 888 a qual define os padrões de potabilidade de água para consumo humano. Esta legislação substituiu os padrões de Potabilidade definidos no anexo XX da Portaria de Consolidação Nº 05 de 2017.
A Portaria GM/MS Nº 888, de 4 de maio de 2021, estabelece novas regulamentações para o controle e vigilância da qualidade da água destinada ao consumo humano no Brasil. Esta portaria alterou o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/GM/MS, de 28 de setembro de 2017. As principais mudanças incluem:
Além disso, a portaria estabelece um conjunto de responsabilidades e competências para diferentes entidades e autoridades em relação à vigilância da qualidade da água, incluindo diretrizes para situações de risco à saúde, planejamento de ações de emergência e promoção de ações educativas para a população.
Essas mudanças são fundamentais para garantir a qualidade da água consumida pela população e para promover práticas seguras e eficazes no tratamento e distribuição de água potável.
A Portaria Nº 888 abrange aproximadamente 130 parâmetros para análise de água os quais estão divididos em tabelas de padrão de potabilidade, separados por substâncias orgânicas, inorgânicas, agrotóxicos e metabólitos, subprodutos desinfecção, compostos organolépticos e padrão bacteriológico.
As mudanças nos padrões de potabilidade da água, conforme estabelecido pela Portaria GM/MS Nº 888, envolvem ajustes em vários parâmetros e práticas de análise. Aqui estão alguns dos pontos mais significativos:
Estas alterações visam aprimorar o monitoramento e a garantia da qualidade da água para consumo humano, adaptando os métodos de análise e os parâmetros de controle à evolução do conhecimento e das tecnologias na área.
Uma água pode ser considerada potável, cujos resultados das análises apresentem-se com os valores inferiores aos valores máximos dos parâmetros estabelecidos na legislação.
Com a vigência da Portaria GM/MS Nº 888 várias mudanças foram identificadas em relação à legislação antiga.
O cloro presente na água, ao combinar-se com compostos nitrogenados, forma o cloro combinado. A soma das concentrações do cloro livre e do cloro combinado representa o valor do cloro total. O equipamento indicado para a medição do cloro é o medidor de cloro.
Trata-se de um dos parâmetros mais significativos para expressar a qualidade de um ambiente aquático. É sabido que a dissolução de gases na água sofre a influência de distintos fatores ambientais (temperatura, pressão, salinidade). O equipamento responsável por essa medição é o medidor de oxigênio dissolvido.
A cor da água é produzida pela reflexão da luz em partículas minúsculas de dimensões inferior a 1 µm – denominadas coloides – finamente dispersas, de origem orgânica (ácidos húmicos e fúlvicos) ou mineral (resíduos industriais, compostos de ferro e manganês). A determinação da intensidade da cor da água é feita comparando-se a amostra comum padrão de cobalto-platina, sendo o resultado fornecido em unidades de cor, também chamadas uH (unidade Hazen). As águas naturais apresentam, em geral, intensidades de cor variando de 0 a 200 unidades. O equipameto que realiza essa medição é o medidor de cor .
A turbidez pode ser definida como uma medida do grau de interferência à passagem da luz através do líquido. A alteração à penetração da luz na água decorre na suspensão, sendo expressa por meio de unidades de turbidez (também denominadas unidades de Jackson ou nefelométricas). A turbidez é medida pelo turbidimetro.
A dureza indica a concentração de cátions multivalentes em solução na água. Os cátions mais frequentemente associados à dureza são os de cálcio e magnésio (Ca+2,Mg+2) e, em menor escala, ferro (Fe+2), manganês (Mn+2), estrôncio (Sr+2) e alumínio (Al+3). O equipamento que realiza essa medição é o medidor de dureza da água.
Medidor de pH usado para medir a atividade do íon hidrogênio (acidez ou alcalinidade) em solução. Fundamentalmente, um medidor de pH consiste em um voltímetro conectado a um eletrodo responsivo ao pH e um eletrodo de referência (invariável). O eletrodo responsivo ao pH é geralmente de vidro , e a referência é geralmente um eletrodo de cloreto de prata , embora um eletrodo de cloreto mercuroso de mercúrio (calomelano) às vezes seja usado.
O pH desempenha um papel crítico em todos os estágios de processamento na indústria de alimentos. Na indústria de laticínios, por exemplo, o leite cru recebido é primeiro verificado para garantir o frescor. Durante a produção de manteiga, as culturas de bactérias convertem a lactose (açúcar do leite) em ácido láctico, baixando o pH de 6,6 para 4,8. Monitoramento cuidadoso e controle de temperatura são necessários para desacelerar a atividade das bactérias e prevenir o excesso de acidificação.
A condutividade elétrica da água indica a sua capacidade de transmitir a corrente elétrica em função da presença de substâncias dissolvidas, que se dissociam em ânions e cátions. Quanto maior a concentração iônica da solução, maior é a oportunidade para ação eletrolítica e, portanto, maior a capacidade em conduzir corrente elétrica. O equipamento responsável por essa medição é o condutívimetro.
O potencial redox é usado para descrever a capacidade geral de redução ou oxidação de um sistema. O potencial redox é medido em milivolts (mV) em relação a um eletrodo de hidrogênio padrão e é comumente medido usando um eletrodo de platina com um eletrodo de calomelano saturado como referência.O equipamento que realiza medições de potencial redox é chamado de medidor de orp
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Fonte : http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/manualcont_quali_agua_tecnicos_trab_emetas.pdf
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ola, gostaria de fazer uma cotação de aparelho para fazer analises de água de poços artesianos, gostaria de um orçamento, pois quero montar meu laboratório.
eu gostaria de saber qual o valor pra mandar a agua q tem ferro pra analise ?