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Dicas Essenciais para Uso e Limpeza da Fluxo Laminar e da Capela de Segurança Biológica

 

 

A Fluxo Laminar e a Capela de Segurança Biológica (CSB) são ferramentas indispensáveis em laboratórios de pesquisa e diagnóstico, garantindo a segurança do operador, do meio ambiente e da amostra. Mas, para garantir sua eficácia e durabilidade, é crucial saber como utilizá-las e limpa-las corretamente. Aqui, compartilhamos dicas práticas de uso e limpeza para manter sua Fluxo Laminar e CSB em condições ótimas. O uso de equipamentos para laboratório requer uma limpeza diária, ainda mais se tratando de laboratório de microbiologia. A capela de fluxo laminar é um dos itens primordiais quando se fala em manipulação de colônias de bactérias e manipulação de agentes microbiológicos.

 

Dicas de Uso

  • Verificação antes do uso: Sempre verifique o funcionamento da capela de segurança biológica adequado dos dispositivos antes de começar a trabalhar. A capela de segurança biológica deve ter seus filtros HEPA inspecionados regularmente, e a fluxo laminar precisa garantir um fluxo de ar uniforme e livre de bloqueios.
  • Abertura segura: Para a capela, utilize a abertura do visor frontal conforme especificado (geralmente não mais que 200 mm), evitando interferências no fluxo de ar que possam comprometer a contenção de agentes biológicos.
  • Equipamentos e materiais: Organize os materiais dentro da capela ou da fluxo laminar para garantir que o ar circule corretamente. Nunca sobrecarregue o espaço.

Mas como realizar a limpeza de uma Capela de fluxo laminar ou Cabine de Segurança Biológica?

A limpeza regular de uma capela de fluxo laminar ou de uma cabine de segurança biológica é essencial para garantir a segurança e a eficácia do equipamento, protegendo tanto os produtos quanto os profissionais. Seguir procedimentos adequados de higienização ajuda a manter um ambiente estéril e livre de contaminações.

Materiais Necessários

  • Desinfetante adequado: Preferencialmente, produtos à base de álcool 70% ou outro desinfetante aprovado para superfícies laboratoriais.
  • Papel absorvente sem fiapos ou gaze estéril: Para evitar resíduos.
  • Luvas descartáveis e outros EPIs: Protegem contra contato com agentes de limpeza e contaminantes.

Procedimento de Limpeza para Capela de Fluxo Laminar e Cabine de Segurança Biológica

  1. Preparação do Ambiente e Equipamento:
    • Desligue o equipamento (se possível) e deixe a capela de segurança biológica parada por alguns minutos para reduzir a circulação de partículas no interior.
    • Certifique-se de que o equipamento não está em uso e que não há materiais dentro da área de trabalho que possam ser contaminados ou danificados.
  2. Limpeza das Superfícies Internas:
    • Comece pelo fundo da cabine ou capela, limpando de trás para frente e de cima para baixo, de maneira a evitar recontaminação das áreas já higienizadas.
    • Utilize o desinfetante com um papel absorvente sem fiapos ou gaze estéril, aplicando-o de forma uniforme.
    • Não se esqueça de limpar todas as áreas, incluindo as laterais e o topo do interior do equipamento.
  3. Cuidados Específicos com as Áreas de Fluxo de Ar:
    • Evite aplicar líquidos diretamente sobre as aberturas de entrada e saída de ar. Esses locais contêm filtros HEPA, que podem ser danificados pelo excesso de umidade.
    • Limpe essas áreas com delicadeza, removendo poeira ou resíduos acumulados ao redor, sem tocar diretamente nos filtros.
  4. Desinfecção dos Vidros e Superfícies Externas:
    • Utilize álcool 70% para desinfetar as partes externas, especialmente as superfícies que são frequentemente tocadas, como o vidro frontal e as alças.
    • Limpe o vidro na direção de dentro para fora e de cima para baixo, evitando manchas e marcas.
  5. Finalização:
    • Descarte os materiais utilizados, como papel absorvente ou gaze, de maneira adequada.
    • Deixe a cabine ou capela funcionando vazia por 10 a 15 minutos após a limpeza para que o fluxo de ar remova qualquer resíduo de desinfetante antes do próximo uso.

Dicas Importantes

  • Periodicidade da Limpeza: A limpeza deve ser realizada ao final de cada turno de trabalho ou antes de iniciar uma nova tarefa que envolva produtos diferentes.
  • Produtos Recomendados: Evite produtos de limpeza agressivos que possam danificar o filtro HEPA ou superfícies internas sensíveis; siga as recomendações do fabricante para produtos específicos.
  • Evite Contaminação Cruzada: Sempre utilize materiais novos e higienize-se adequadamente antes de realizar a limpeza para evitar introduzir contaminantes na  capela de segurança biológica

A limpeza correta da capela de fluxo laminar e da cabine de segurança biológica é essencial para manter a integridade do ambiente de trabalho, proporcionando segurança ao operador e ao produto. Ao seguir estas etapas, você assegura que o equipamento esteja sempre pronto para uso, reduzindo riscos de contaminação e mantendo o ambiente estéril e seguro.

A limpeza da Fluxo Laminar e da Capela de Segurança Biológica  é feita diariamente: antes do início dos procedimentos analíticos e ao final destes;

 

Manutenção Preventiva

  • Troca de filtros: Na Capela de Segurança Biológica (CSB) os filtros HEPA devem ser trocados conforme orientação do fabricante ou após qualquer contaminação confirmada.
  • Testes regulares: Realize testes de verificação do fluxo de ar, e em caso de fluxos instáveis ou problemas com a filtragem, contate um técnico especializado.

A atenção a esses detalhes não só assegura a eficiência do trabalho, como também preserva a saúde dos operadores e a qualidade dos experimentos realizados.

 

 

Perguntas frequentes

1. Com que frequência devo limpar a fluxo laminar e a capela de segurança biológica?

A limpeza deve ser realizada antes e após cada uso. A BPL exige que as superfícies sejam desinfetadas para evitar contaminação cruzada, especialmente em ambientes onde são manipulados agentes biológicos, químicos ou esterilizados.

2. Qual desinfetante é recomendado para a limpeza da capela de segurança biológica?

Produtos à base de álcool 70%, peróxido de hidrogênio ou hipoclorito de sódio são frequentemente utilizados. No entanto, a escolha do desinfetante pode depender dos contaminantes manipulados. É importante usar um produto que não danifique as superfícies internas.

3. Qual é a altura ideal da abertura da capela de segurança biológica?

A altura da abertura deve ser de, no máximo, 200 mm, conforme as especificações da maioria das capelas de segurança biológica. Isso garante que o fluxo de ar seja mantido de forma eficiente e que a proteção do operador seja maximizada.

4. Com que frequência os filtros HEPA devem ser substituídos?

Os filtros HEPA devem ser inspecionados periodicamente e trocados quando atingirem o limite de uso recomendado pelo fabricante ou em caso de falhas no controle de contaminantes. Recomenda-se uma revisão anual, mas pode variar conforme a frequência de uso e o tipo de trabalho realizado.

5. Qual é a diferença entre fluxo laminar e capela de segurança biológica?

A fluxo laminar cria um ambiente estéril com fluxo de ar unidirecional, protegendo as amostras da contaminação externa. Já a Capela de Segurança Biológica (CSB) oferece proteção não apenas para as amostras, mas também para o operador e o ambiente, contendo agentes biológicos potencialmente perigosos.

6. Posso usar a capela de segurança biológica para manipular produtos químicos perigosos?

Não recomendamos, produtos químicos voláteis ou tóxicos devem ser manipulados em capelas equipadas com sistemas de exaustão adequados.

Conclusão

A Fluxo Laminar e a Capela de Segurança Biológica (CSB) são ferramentas essenciais que, quando bem cuidadas, proporcionam um ambiente seguro e livre de contaminação. Adote estas dicas em sua rotina laboratorial e garanta a máxima eficiência e durabilidade de seu equipamento.

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