O que é uma Cabine de Segurança Biológica? Guia do Comprador

O que é uma Cabine de Segurança Biológica? Qual seu princípio de funcionamento? Qual seu nível de proteção?

 

 

A segurança é um fator importante no laboratório. Para ajudar os profissionais de saúde e cientistas a lidarem com essa responsabilidade, há muitas cabines de segurança biológica disponíveis hoje em dia. Mas como escolher aquela que melhor atende às suas necessidades?  Mostraremos todos os aspectos que devem ser considerados na hora de adquirir uma cabine de segurança biológica ideal para o seu laboratório.

Uma Cabine de Segurança Biológica (CSB), também conhecida como Capela de Segurança Biológica ou Gabinete de Biossegurança, é um equipamento de laboratório fechado que é projetado para oferecer proteção para:

  1. O usuário (operador) e o ambiente contra agentes patogênicos ou amostras perigosas.
  2. As amostras ou culturas biológicas manipuladas dentro da cabine contra contaminação cruzada e exposição ao ambiente externo.

As cabines de segurança biológica são equipamentos desenvolvidos para proteger o usuário contra agentes biológicos nocivos. São constituídas por uma área de trabalho fechada, que possui um sistema de ventilação e um conjunto de filtros que removem as particulas do ar.

 

 

Como funciona uma Cabine de Segurança Biológica no laboratório?

Normalmente, as cabines de segurança biológica são equipadas com filtros de ar, bem como válvulas controladas por pressão para fornecer uma barreira entre o operador e o meio ambiente. Além disso, as cabines geralmente têm um sistema de fluxo laminar que mantém o ar circulando em uma direção única a partir do operador para o ambiente exterior. O objetivo destes sistemas é minimizar a contaminação do ambiente pelo material manipulado no interior da cabine. Além disso, os sistemas podem ser equipados com luz ultravioleta para destruir qualquer microrganismo patogênico que esteja presente no ar.

Princípio de funcionamento:

O princípio básico de uma CSB é criar uma barreira física entre o usuário e os materiais perigosos manipulados, ao mesmo tempo que mantém as condições necessárias para realizar um trabalho asséptico (livre de contaminação). Isso é alcançado através de um fluxo de ar direcionado e filtragem de ar.

  1. Fluxo de ar laminar: As cabines de segurança biológica utilizam um sistema de ventilação que fornece um fluxo de ar laminar (fluxo de ar que se move a uma velocidade uniforme e em uma única direção). Isso é crucial para evitar a dispersão de partículas contaminadas no ar.
  2. Filtros HEPA (High-Efficiency Particulate Air): O ar é filtrado através de filtros HEPA que são capazes de capturar e remover 99,97% de partículas tão pequenas quanto 0,3 micrômetros. O ar que entra na cabine é filtrado para proteger as amostras, e o ar que sai é filtrado para proteger o ambiente e os operadores.
  3. Pressão negativa: As cabines Classe I e Classe III geralmente operam sob pressão negativa, o que significa que qualquer vazamento de ar ocorre para dentro da cabine, impedindo a saída de agentes contaminantes para o ambiente externo.

 

 

 

Quais vírus a Cabine de Segurança Biológica protege?

 

As cabines de segurança biológica(CSBs) são projetadas para fornecer proteção durante o manuseio de materiais biológicos potencialmente perigosos, incluindo uma ampla gama de vírus. A eficácia da proteção oferecida por uma CSB depende do tipo e da classe da cabine, bem como das práticas de trabalho e dos procedimentos de segurança adotados pelo usuário. As cabines não são específicas para determinados vírus, mas sim categorizadas pelo nível de proteção que oferecem contra partículas potencialmente infecciosas e contaminantes.

Aqui estão algumas diretrizes gerais sobre a proteção contra vírus:

Cabines de Classe I: Oferecem proteção ao usuário e ao ambiente aspirando o ar através de um filtro HEPA antes de ser exaurido para fora da cabine. Eles são adequados para o trabalho com agentes de risco biológico de nível 1 e 2, o que pode incluir alguns vírus patogênicos de baixo risco.

Cabines de Classe II: São as mais comuns em laboratórios de pesquisa e diagnóstico clínico. Oferecem proteção ao usuário, ao produto (experimentos, culturas) e ao ambiente, filtrando o ar de entrada e de saída através de filtros HEPA. Eles são adequados para trabalhar com agentes de risco biológico de nível 1, 2 e 3, o que inclui a maioria dos vírus patogênicos conhecidos, como o vírus da influenza, HIV, vírus da hepatite, etc.

Cabines de Classe III: Fornecem o mais alto nível de proteção e são usadas para trabalhar com agentes de risco biológico de nível 4, incluindo vírus extremamente perigosos e muitas vezes letais, para os quais não há vacinas ou tratamentos disponíveis, como os vírus Ebola e Marburg.

Uma das principais funções da cabine é proteger os trabalhadores do laboratório e o ambiente em que estão inseridos. Ela impede a disseminação de agentes contaminantes, como vírus, para fora do seu espaço controlado.

No geral, as cabines de segurança biológica são capazes de proteger contra uma ampla gama de vírus. Entre eles estão: hepatite B e C, HIV (vírus da imunodeficiência humana), influenza A e B (gripe comum), varicela-zóster (catapora) e até mesmo o coronavírus SARS-CoV-2 – causador da COVID-19.

 

 

 

Quais tipo de laboratórios devem investir em uma Cabine de Segurança Biológica?

Os laboratórios que devem investir em uma cabine de segurança biológica são aqueles que lidam com materiais biológicos potencialmente perigosos. Isso inclui amostras infectadas por vírus, bactérias ou outros patógenos. Além disso, laboratórios que trabalham com culturas celulares também podem se beneficiar da utilização dessas cabines.

Laboratórios que devem investir em uma Cabine de Segurança Biológica (CSB) são geralmente aqueles que lidam com materiais biológicos potencialmente perigosos ou patogênicos. Estes incluem:

  1. Laboratórios de Pesquisa Biomédica: Onde se manipulam agentes infecciosos, amostras de tecidos humanos ou animais, ou onde se conduzem experimentos que podem gerar aerossóis perigosos.
  2. Laboratórios de Microbiologia: Essenciais para o estudo de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e protozoários. Estes laboratórios necessitam de CSBs para proteger os técnicos e o ambiente de contaminações cruzadas.
  3. Laboratórios Hospitalares e Clínicos: Usam CSBs para testes e análises que envolvem agentes infecciosos, tais como na realização de culturas de tecidos ou análises de amostras de sangue.
  4. Laboratórios de Biotecnologia e Farmacêuticos: Onde se manipulam organismos geneticamente modificados ou se desenvolvem medicamentos e vacinas. As cabine de segurança biológica são fundamentais para manter um ambiente estéril e seguro.

Os centros de pesquisa e desenvolvimento para a área médica, farmacêutica e veterinária são exemplos de laboratórios onde as cabines de segurança biológicas são indispensáveis. Nestes locais podemos encontrar profissionais expostos diariamente a materiais como sangue contaminado com hepatite B ou C, HIV e outras doenças transmissíveis pelo ar.

 

 

Por que é importante ter uma Cabine de Segurança Biológica no laboratório?

Ter uma cabines de segurança biológica  no laboratório é crucial para garantir a segurança dos funcionários e proteger o ambiente em que as pesquisas são realizadas. Essa medida de proteção é extremamente importante porque muitos estudos envolvem o manuseio de substâncias perigosas, incluindo vírus e bactérias patogênicas.

A importância de uma Cabine de Segurança Biológica (CSB) em um laboratório reside principalmente na proteção tanto dos trabalhadores quanto das amostras contra contaminações e na manutenção de um ambiente de trabalho seguro. Aqui estão os pontos principais:

  1. Proteção Contra Patógenos e Contaminantes: As cabine de segurança biológica são projetadas para proteger os operadores de exposição a agentes infecciosos e materiais biológicos perigosos. Elas filtram e tratam o ar para evitar a inalação de partículas potencialmente perigosas.
  2. Manutenção de Ambiente Estéril: Em muitos procedimentos de laboratório, especialmente na microbiologia, biotecnologia e no desenvolvimento de fármacos, é crucial manter um ambiente livre de contaminação. As CSBs ajudam a garantir que as amostras não sejam contaminadas por microrganismos do ambiente externo.
  3. Prevenção de Contaminação Cruzada: Elas são essenciais na prevenção da contaminação cruzada entre diferentes amostras, o que é crucial para a precisão e validade dos resultados experimentais.
  4. Conformidade com Normas de Segurança: Laboratórios que lidam com materiais biológicos perigosos muitas vezes são regulados por normas de saúde e segurança. O uso de CSBs ajuda a cumprir essas regulamentações, garantindo um ambiente de trabalho seguro.

Uma das principais funções da Cabines de segurança biológica  é evitar a contaminação cruzada entre espécimes durante os experimentos. Ela garante que todos os materiais sejam manipulados dentro do espaço fechado e seguro, evitando assim a exposição desnecessária aos agentes infecciosos.

Também é essencial ter uma cabine para minimizar riscos à saúde dos trabalhadores do laboratório. A maioria desses profissionais lida frequentemente com amostras que podem ser altamente infecciosas ou até mesmo letais.

Onde são utilizadas as Cabines de Segurança ?

As Cabines são usadas para proteger os operadores de amostras infectadas por microrganismos patogênicos. Elas também são úteis para evitar a contaminação do ambiente externo com amostras contaminadas.

Procedimentos com alta probabilidade de geração de gotículas ou aerossóis devem ser realizados em cabine de segurança biológica.

Sobretudo, muitos procedimentos laboratoriais de rotina podem gerar aerossóis e gotículas que muitas vezes são indetectáveis, esses aerossóis  podem ser altamente infecciosos.

Nessa hora que entra  em ação o fluxo de filtração da Cabine de Segurança Biológica que  vai captar essas partículas e filtrar , entendeu?

Riscos de Contaminação em procedimentos Laboratoriais

Os riscos de não usar uma cabine de segurança biológica  podem ser graves e variados. A falta de proteção em um ambiente que manipula agentes biológicos pode causar danos à saúde dos trabalhadores, contaminação do espaço e até mesmo a disseminação de doenças infecciosas para fora do local.

Por exemplo, os seguintes procedimentos de laboratório foram associados à geração de aerossóis e gotículas infecciosas:

Centrifugação, pipetagem,  agitação em vórtex, shaker, agitação magnética, sonicação, remoção de tampas de microtubos, decantação de líquidos, preparação de esfregaços, lâminas em chamas, alíquotas e carregamento de amostras, carregamento de seringas , manipulação de agulhas, seringas ou perfurocortantes, aspiração e transferência de sangue e fluidos corporais, subcultura de frascos de hemocultura, derramamento de amostras e limpeza de derramamentos.

Quais são os tipos de Cabines de Segurança Biológicas?

Existem três tipos principais de Cabines de Segurança Biológica : classe I, classe II e classe III. Cada uma delas é projetada com diferentes níveis de proteção para o operador, amostra e ambiente.

  1. cabine de segurança biológica Classe I:

    • Fornecem proteção ao operador e ao ambiente, mas não à amostra.
    • O ar é sugado através da abertura frontal, oferecendo proteção ao operador contra partículas e aerossóis.
    • O ar é filtrado por um filtro HEPA antes de ser exaurido para o ambiente externo.
    • São utilizadas principalmente para trabalhos com materiais contaminados onde a contaminação da amostra não é uma preocupação crítica.
  2. cabine de segurança biológica Classe II:
    • As mais comuns em laboratórios de pesquisa e clínicos.
    • Fornecem proteção ao operador, ao ambiente e à amostra.
    • Existem diferentes subtipos (A1, A2, B1, B2 e C1), variando na quantidade de ar recirculado e exaurido e no sistema de ventilação.
    • Equipadas com filtros HEPA tanto na entrada quanto na saída de ar.
    • Adequadas para trabalhar com agentes infecciosos moderados e onde a proteção da amostra é necessária.
  3. cabine de segurança biológica Classe III:
    • Oferecem o mais alto nível de proteção ao operador, ambiente e amostra.
    • São cabines totalmente fechadas com luvas de borracha embutidas para manipular materiais.
    • O ar é filtrado tanto na entrada quanto na saída através de filtros HEPA ou ULPA.
    • Projetadas para trabalhar com agentes biológicos altamente perigosos (por exemplo, patógenos de biossegurança nível 4).
    • Operam sob pressão negativa para prevenir qualquer fuga de agentes infecciosos.

A escolha do tipo adequado de CSB depende da natureza do trabalho a ser realizado, dos agentes biológicos manipulados e dos requisitos de proteção para o operador, a amostra e o ambiente. É crucial selecionar a cabine apropriada para garantir a segurança e a eficiência dos processos laboratoriais.

Categorias de uma Cabine de Segurança Biológica

Dentro da Cabine de Segurança biológica  Classe 2 estão quatro categorias principais, A1, A2, B1 e B2, que diferem em termos de fluxo de ar, mas não no grau de proteção.

Abaixo vamos dar uma breve orientação sobre os tipos de Cabine de segurança biológica.

Você está se perguntando qual  o ambiente asséptico que melhor se adapta a você para trabalhar com suas amostras ? Confira o fluxograma .

Como comprar uma cabine de segurança biológica para o laboratório?

As fontes de equipamentos de segurança biológica são diversas, e é importante escolher a fonte certa para garantir que você esteja recebendo um produto seguro e de alta qualidade. Aqui estão algumas dicas para escolher a Cabine de Segurança Biológica   ideal para o seu laboratório:

  • Pesquise anos de experiência da empresa fornecedora. Quanto mais experiência, melhor!
  • Escolha uma empresa fornecedora que ofereça uma garantia de qualidade do produto.
  • Procure por depoimentos de clientes  e veja o que outros laboratórios têm a dizer sobre a Cabines de segurança biológica  que está sendo considerada.
  • Examine as práticas de fabricação da empresa fornecedora para garantir que os equipamentos estão sendo fabricados com rigor e baseados na tecnologia mais moderna.

Essas são algumas dicas para escolher a cabine de segurança biológica ideal para o seu laboratório. Ao pesquisar detalhadamente, você pode ter certeza que está recebendo um equipamento confiável e seguro!

Instalação da Cabine de Segurança Biológica

A instalação da Cabine de segurança biológica  é um processo crucial para garantir a sua eficácia na proteção contra vírus e patógenos. Antes mesmo de adquirir uma cabine, é importante verificar se o local onde será instalada está em conformidade com as normas e regulamentações vigentes. Nossa eqipe técnica vai lhe orientar sobre a parte de alvenaria( Algo simples que dev ser providenciado previamente)

Uma vez escolhido o local adequado, inicia-se a instalação da cabine de biosegurança propriamente dita. A cabine já vai  montada por profissionais especializados, seguindo as instruções para evitar quaisquer erros que possam comprometer a segurança do equipamento.

É necessário também que haja uma fonte confiável de energia elétrica no ambiente onde a cabine será instalada, com tomadas compatíveis com os requisitos da máquina. Além disso, deve-se garantir que não haja interferências ou letivos externos como vibrações ou outros aparelhos eletrônicos próximos.

Filtros Hepa da Cabine de Segurança Biológica

Os filtros HEPA são um dos principais componentes das cabines de segurança biológica. Eles são responsáveis por garantir que o ar seja filtrado e livre de agentes patogênicos, protegendo tanto os usuários quanto o ambiente.

A recomendação para a troca dos filtros HEPA em uma Cabine de Segurança Biológica (CSB) varia conforme o uso e o ambiente em que a cabine está instalada, mas algumas diretrizes gerais podem ser seguidas:

  1. Periodicidade: Em condições normais de uso, recomenda-se substituir o filtro HEPA a cada 12 a 18 meses. Contudo, essa periodicidade pode variar conforme a frequência de uso, o tipo de trabalho realizado e as condições do ambiente (como presença de contaminantes no ar).
  2. Avaliação do desempenho: A eficiência do filtro HEPA deve ser testada regularmente por meio de ensaios de certificação da cabine, como a medição de vazão de ar e teste de integridade do filtro (teste de desafio de aerossol, por exemplo). Caso sejam detectadas falhas no desempenho, a troca do filtro é imediata.
  3. Sinais de desgaste: Outros indicadores que podem sugerir a necessidade de troca do filtro HEPA incluem aumento significativo no diferencial de pressão, redução da eficiência de filtragem ou contaminações recorrentes dentro da cabine.

Para garantir a segurança do ambiente, é essencial que a troca seja realizada por profissionais qualificados, que possam verificar a instalação correta e a integridade do novo filtro após a substituição.

Além disso, a norma NSF/ANSI 49, que é uma normativa internacional amplamente utilizada, aborda as especificações técnicas para cabines de segurança biológica, incluindo a troca e certificação de filtros HEPA, fluxos de ar e testes de desempenho para assegurar a eficiência de contenção e a segurança.

 

Erros comuns ao escolher uma Cabine de Segurança Biológica

Ao escolher uma cabine de segurança biológica (CSB) para um laboratório, alguns erros comuns podem ser cometidos, o que pode comprometer a segurança e a eficiência do trabalho. Aqui estão alguns desses erros:

  1. Escolha do Tipo Errado de CSB: Existem diferentes tipos de CSBs (Classe I, II e III), cada uma projetada para aplicações específicas e níveis de proteção. Escolher o tipo errado para a necessidade específica do laboratório pode resultar em proteção inadequada tanto para o operador quanto para a amostra.
  2. Ignorar as Normas de Segurança e Certificações: Não verificar se a CSB atende às normas de segurança locais e internacionais, como as estabelecidas pela NSF (National Sanitation Foundation) ou pela EN (European Norms), pode levar a problemas de conformidade e segurança.
  3. Subestimar o Espaço e as Condições do Laboratório: Não considerar o espaço disponível no laboratório ou as condições ambientais (como fluxo de ar, umidade e temperatura) pode resultar em problemas de instalação e operação da CSB.
  4. Desconsiderar as Necessidades Futuras: Adquirir uma cabine de segurança biológica sem pensar nos projetos futuros e na possível expansão das atividades do laboratório pode resultar em uma escolha que se torna rapidamente obsoleta ou inadequada.

Perguntas frequentes sobre cabines de segurança biológica?

Muitos laboratórios e empresas que trabalham com agentes biológicos estão familiarizados com as cabines de segurança biológica , mas podem ter dúvidas sobre o funcionamento, manutenção e especificações desses equipamentos. Abaixo, separamos algumas perguntas frequentes para ajudar a esclarecer essas questões.

1. Qual é a diferença entre uma Cabine de segurança biológica  Classe I e uma Cabine Classe II?
As cabines são classificadas com base no seu grau de proteção contra patógenos, sendo que a Classe I oferece proteção ambiental e pessoal limitada, enquanto a Classe II fornece proteção mais ampla tanto para o operador quanto para amostras manipuladas.

2. Por quanto tempo posso usar minha Cabine de segurança biológica  antes da próxima certificação?
O prazo varia dependendo do tipo de uso da cabine e das regulamentações locais. No entanto, geralmente recomenda-se testar anualmente ou após 1000 horas de uso contínuo.

3. Que tipo de manutenções preventivas posso fazer em minha cabine?
Algumas tarefas simples são recomendadas como limpar regularmente as superfícies externas da carcaça da câmara interna; trocar os filtros HEPA conforme necessário; verificar sempre se há vazamentos visíveis na área circundante à unidade .

4. Como faço para garantir que minha Cabine de segurança biológica  esteja funcionando corretamente?
A melhor forma seria através dos serviços profissionais especializados em calibrações regulares.

Nesses casos,o equipamento será testado pelos técnicos habilitados ,que possuem ferramentas especializadas para avaliar todos os componentes da cabine.

Conclusão sobre Cabines de Segurança Biológica

Cabines de segurança biológica são projetadas para proteger os profissionais da saúde de agentes infecciosos durante o atendimento a pacientes com doenças infectocontagiosas. Essas cabines foram originalmente desenvolvidas para proteger os trabalhadores da saúde.

 

 

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Qualquer dúvida técnica sobre os equipamentos contidos no portfólio SPLABOR, entre em contato com o Departamento de Vendas (sp@splabor.com.br)

SPLABOR

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  • Prezados, sou Engº Eletricista, e me foi solicitado a tarefa de definir o circuito de alimentação elétrica de uma CBS.
    Pesquisando a respeito, em busca do nível de criticidade deste num parque de equipamento de um laboratório, encontrei essa excelente matéria que disponibilizam. Daí, perguntar:

    Numa falta de energia, deduzi, s.m.j., que o usuário (manipulador do produto trabalhado) ficará exposto à contaminação se estiver, neste momento, manipulando uma dada amostra. Correto?

    Infiro que um processo em curso, confinado em determinada área da capela pela "topologia" do fluxo de ar que envolve o produto manipulado, ao ser interrompido por conta desse "imprevisto" (falta de energia) deixa de ficar confinado, haja vista a interrupção desse "fluxo de ar protetor". Tal, condição implica, então, previsão de instalação de um nobreak. Faz sentido meu raciocínio?

    Desculpem-me pela minha limitação:

    Mas, pergunto: se houver sentido este meu raciocínio, a obrigatoriedade deste dispositivo (nobreak), para a garantia da continuidade dor fornecimento de EE, até que se feche um processo em curso, parece-me razoável. Há normas técnicas a respeito?

    Grato pelo retorno que puderem me dar.

  • Olá, muito obrigado pelo texto.

    Para uma clínica com atividade de centrifugação de sangue e aspirado de medula óssea para posterior injeção dentro da articulação de um paciente é necessário instalar a cabine?
    Teoricamente, os pacientes não possuem infecção no momento do procedimento.

    Obrigado.