Quando o assunto é segurança em laboratórios que manipulam agentes biológicos, a escolha de uma Cabine de Segurança Biológica (CSB) é decisiva. Mas como selecionar o equipamento ideal para garantir a proteção do operador, das amostras e do ambiente? A seguir, detalhamos o que você precisa saber, com base nas principais regulamentações e nas características técnicas essenciais.
Laboratórios que manipulam agentes biológicos potencialmente perigosos devem optar por uma Cabine de Segurança Biológica (CSB) para garantir a proteção do operador, do ambiente e das amostras. Esses laboratórios incluem:
Laboratórios que trabalham com bactérias, fungos, vírus e outros microrganismos patogênicos necessitam de CSBs para evitar a contaminação do operador e a disseminação de agentes infecciosos no ambiente. Isso inclui laboratórios de pesquisa médica, universitária e hospitalar.
Laboratórios que desenvolvem produtos biotecnológicos, como vacinas, terapias gênicas ou pesquisas envolvendo organismos geneticamente modificados, precisam de CSBs para proteger os operadores de agentes biológicos e manter a integridade das amostras.
Laboratórios de análises clínicas que realizam diagnósticos de doenças infecciosas (como tuberculose, COVID-19, HIV, entre outras) utilizam CSBs para garantir a proteção ao manipular amostras biológicas humanas.
Empresas farmacêuticas que desenvolvem e produzem medicamentos, especialmente vacinas e antibióticos, precisam de CSBs para garantir a esterilidade do ambiente de produção e a segurança dos profissionais envolvidos no processo.
No Brasil, as cabines de segurança biológica devem seguir as diretrizes da Anvisa, conforme a RDC 50/2002, que trata de projetos físicos de estabelecimentos de saúde. Além disso, a Norma ABNT NBR 14412, baseada nas normas internacionais NSF/ANSI 49, estabelece os requisitos mínimos de segurança para essas cabines.
Essas regulamentações exigem que as CSBs sejam testadas e certificadas periodicamente para garantir sua eficiência na proteção contra agentes patogênicos. Isso inclui o controle de fluxo de ar, a integridade dos filtros HEPA e a contenção de partículas.
É fundamental escolher o tipo de cabines de segurança biológica certo para a sua aplicação. Vamos entender as diferenças entre os tipos mais utilizados:
Classe III: Projetada para trabalhar com agentes de risco biológico elevado (nível de biossegurança 3 e 4), essas cabines são completamente seladas e possuem luvas integradas para o manuseio das amostras. A exaustão é 100% filtrada e não há recirculação de ar.
Além da conformidade com normas legais, alguns critérios técnicos são essenciais ao selecionar a cabine:
Proteção oferecida: Analise se a cabine oferece a proteção que você precisa para o operador, o ambiente e as amostras. Para laboratórios que trabalham com agentes de risco biológico elevado, a cabines de segurança biológica de Classe III é a mais recomendada.
Escolher uma cabines de segurança biológica não é apenas uma questão de adquirir o equipamento mais sofisticado. A decisão envolve conhecer profundamente as regulamentações, entender os riscos biológicos envolvidos nas operações do seu laboratório e optar por um modelo que atenda aos requisitos técnicos e legais. O suporte contínuo e a manutenção adequada garantirão que a segurança seja mantida ao longo do tempo.
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