O que são Microplacas para PCR ou Placas de PCR?
Se você é um cientista, pesquisador ou estudante de biologia molecular, com certeza já deve ter ouvido falar sobre a técnica de PCR. A reação em cadeia da polimerase (PCR) revolucionou o campo da genética ao permitir a amplificação rápida e precisa do DNA. No entanto, para que essa técnica seja realizada com sucesso, é necessário utilizar as placas de pcr corretas. Neste artigo, vamos entender qual é a importância dessas placas e como escolher a opção ideal para seu projeto. Se prepare para mergulhar no fascinante mundo da biologia molecular!
Os pesquisadores hoje devem agradecer ao Dr. Gyula Takátsky, o cientista e inventor húngaro que inventou a primeira microplaca para pcr ou placa de pcr em 1951. Esta invenção foi impulsionada por uma epidemia de gripe que causou uma escassez de tubos de ensaio e pipetas em biologia molecular.
Características das microplacas para PCR:
- Material: Feitas de plástico resistente a altas temperaturas, normalmente polipropileno, já que o processo de PCR envolve ciclos de aquecimento e resfriamento.
- Formato: Disponíveis em diferentes quantidades de poços (comumente 96 e 384), cada um contendo uma pequena quantidade de amostra.
- Compatibilidade: Projetadas para se ajustar a termocicladores, os equipamentos usados para controlar as temperaturas durante as etapas do PCR.
- Vedação: As placas podem ser vedadas com tampas ou películas adesivas para evitar contaminação e evaporação durante o ciclo térmico.
Os diferentes Tipos de placas de PCR
As placa de pcr são essenciais para a realização dessa técnica laboratorial. Essas placas podem ser encontradas em diversos formatos e tamanhos, cada uma com suas próprias características.
As placas de PCR são disponíveis em diferentes tipos, cada um com características específicas que se adaptam a diferentes aplicações e equipamentos. Os tipos de placas de PCR variam em termos de formato, número de poços e características do material, oferecendo versatilidade para diferentes necessidades laboratoriais. Abaixo estão os principais tipos de placas de PCR e suas funções:
1. Placas de PCR de 96 poços
- Descrição: É o formato mais comum, com uma matriz de 8×12 poços, que comporta 96 amostras simultaneamente.
- Função: Ideal para a maioria dos experimentos de PCR em pequena ou média escala. Muito utilizada em laboratórios de pesquisa e diagnósticos, pois permite o processamento eficiente de amostras individuais ou múltiplas.
- Vantagem: Compatível com uma ampla variedade de termocicladores e fácil de manusear.
2. Placas de PCR de 384 poços
- Descrição: Uma versão maior das placas de 96 poços, com 384 poços em uma matriz de 16×24.
- Função: Adequada para projetos de PCR em larga escala, onde há necessidade de processamento de várias amostras simultâneas, como em genotipagem em massa, sequenciamento e ensaios de alto rendimento.
- Vantagem: Economiza reagentes, pois os volumes de reação são menores em comparação com as placas de 96 poços.
3. Placas de PCR de 1536 poços
- Descrição: Um formato de alta densidade com 1536 poços em uma única placa, em uma matriz de 32×48.
- Função: Usada principalmente em laboratórios que realizam ensaios de PCR em altíssimo rendimento, como na indústria farmacêutica ou em grandes programas de pesquisa genética.
- Vantagem: Maximiza o número de amostras que podem ser processadas ao mesmo tempo, economizando ainda mais reagentes e tempo.
4. Placas de PCR com borda elevada
- Descrição: As bordas de cada poço são levemente elevadas.
- Função: Minimiza a chance de contaminação cruzada entre os poços e melhora a vedação quando usadas com tampas ou filmes adesivos.
- Vantagem: Oferece segurança adicional em experimentos onde a contaminação é uma preocupação crítica, como em diagnósticos moleculares.
5. Placas de PCR de fundo branco ou transparente
- Descrição:
- Fundo branco: Melhora a sensibilidade em ensaios de PCR quantitativa (qPCR), pois reflete mais luz durante a leitura de fluorescência.
- Fundo transparente: Facilita a visualização das amostras e pode ser útil em ensaios baseados em cor ou para inspeções manuais.
- Função: O fundo branco é preferido em qPCR para maximizar a detecção de sinal, enquanto o fundo transparente é útil para monitoramento visual de reações ou manipulação de amostras.
6. Placas de PCR de perfil baixo
- Descrição: Estas placas têm poços mais rasos e ocupam menos espaço no termociclador.
- Função: Projetadas para ensaios que exigem volumes menores de reação, melhorando a transferência térmica e acelerando os ciclos térmicos.
- Vantagem: Reduz o consumo de reagentes e melhora a eficiência térmica, resultando em tempos de ciclo mais rápidos.
A importância da placa de PCR
A placa de pcr é um componente vital em qualquer experimento de amplificação de ácidos nucleicos. Ela serve como base física para a reação, fornecendo locais específicos onde os diferentes componentes da reação podem se unir e funcionar juntos.
Além disso, as placas de pcr são projetadas com materiais que permitem a transferência eficiente e precisa do calor necessário para ativar as enzimas envolvidas no processo..
Como escolher a placa de PCR certa para o seu projeto?
Escolher a placa de pcr certa para o seu projeto pode ser um processo desafiador. Existem muitos tipos diferentes de placas disponíveis, cada uma com características e propriedades únicas. Aqui estão algumas dicas sobre como escolher a placa certa para o seu projeto.
Escolher a placa de PCR certa para o seu projeto depende de vários fatores específicos ao tipo de experimento, número de amostras e equipamentos disponíveis no laboratório. Aqui estão os principais aspectos a considerar ao selecionar a placa de PCR mais adequada:
1. Número de amostras
- Pequeno a médio porte (até 96 amostras): Se o projeto envolve uma quantidade moderada de amostras, uma placa de 96 poços será a escolha ideal, oferecendo um bom equilíbrio entre capacidade e facilidade de manuseio.
- Alto rendimento (mais de 96 amostras): Para ensaios de larga escala, como projetos de genotipagem em massa ou sequenciamento, considere placas de 384 ou 1536 poços, que permitem processar mais amostras simultaneamente, economizando tempo e reagentes.
2. Compatibilidade com o termociclador
- Certifique-se de que a placa de PCR escolhida seja compatível com o termociclador disponível no laboratório. A profundidade dos poços e o formato da placa (com ou sem saia) podem afetar o encaixe no equipamento.
- Verifique se o termociclador foi projetado para trabalhar com placas de 96, 384 ou 1536 poços e escolha a placa correspondente para garantir uma operação suave.
3. Volume de reação
- Ensaios de baixo volume: Para reações que utilizam volumes menores de amostras (menores que 20 µL), as placas de perfil baixo são preferíveis, pois possuem poços menores e permitem uma melhor transferência térmica, otimizando os ciclos de PCR.
- Ensaios de volume maior: Se o seu experimento exige volumes de reação maiores, placas de perfil padrão (com poços mais profundos) são mais adequadas, pois podem acomodar volumes de até 200 µL.
4. Sensibilidade da detecção
- PCR quantitativa (qPCR): Para experimentos de qPCR, onde a sensibilidade de detecção é essencial, escolha placas com fundo branco, pois elas aumentam a reflexão da luz e a precisão na leitura da fluorescência.
- PCR convencional: Se você estiver realizando uma PCR convencional sem necessidade de leitura de fluorescência, as placas de fundo transparente podem ser mais apropriadas, pois permitem a visualização direta das amostras.
5. Necessidade de vedação e controle de contaminação
- Contaminação cruzada: Se o projeto envolve amostras sensíveis, como na detecção de patógenos ou experimentos de diagnóstico, é importante optar por placas com borda elevada ao redor dos poços. Isso reduz o risco de contaminação cruzada e melhora a vedação.
- Vedação: A escolha de tampas ou filmes de vedação também é importante. Certifique-se de que as placas são compatíveis com os métodos de vedação que você planeja utilizar, como tampas rígidas ou películas adesivas.
Conclusão sobre Microplacas de PCR
A escolha da placa de PCR correta é essencial para garantir a precisão, eficiência e sucesso do seu experimento. Levar em consideração fatores como o número de amostras, compatibilidade com o termociclador, volume de reação, sensibilidade necessária e custo-benefício ajudará a selecionar a placa ideal para suas necessidades. Com tantas opções disponíveis, optar pela placa que melhor se ajusta ao seu projeto garante resultados confiáveis e maior produtividade no laboratório.
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